Estamos no final dos anos 50, mais precisamente 1959, na cidade de Detroit, Michigan quando Berry Gordy Junior, produtor musical, funda a Motown Records.
Baseada apenas em cantores afro-americanos, esta editora é responsável por lançar artistas como Diana Ross, Marvin Gaye, Stevie Wonder e até Michael Jackson.
Tendo criado uma espécie de estilo próprio, o "Motown Sound"(uma mistura de soul com Gospel), a Motown influenciou a musica dos anos 60 e muitos dos cantores de Soul e de R&B da época.
Deixa-nos um legado enorme de hits, pelo que se tornou extremamente dificil escolher um para este post, mas acabei por escolher o "Ain't no Mountain High Enough" interpretado por Marvin Gaye e Tammi Terrell em 1967, num estilo romântico característico do "Motown Sound"
segunda-feira, 26 de março de 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
Bob Marley
Bob Marley dispensa apresentações, mas é sempre de louvar a sua vida e o seu legado musical.
Nascido há 62 e desaparecido há 26 anos, as suas palavras continuam a aplicar-se no quotidiano actual, o que leva alguns a chamar-lhe intemporal.
Outros chamam-lhe profeta, por espalhar aquela que era a sua fé, a fé rastafari, marcada pelo desejo de paz, justiça, liberdade e igualdade entre os seres humanos. Mas foquemo-nos, somente, na sua música, que acaba, no entanto, por ser um reflexo dessa mesma fé.
Não posso negar a inspiração que a música de Bob Marley trouxe à minha vida, a ajuda que me trouxe em alguns momentos menos bons, e a alegria que sinto quando ouço a sua voz cantando versos de positivismo. De facto Bob Marley foi, e sempre será, um ídolo de vida, um exemplo de conduta, uma inspiração, no fundo uma motivação para seguir em frente e continuar com a luta por justiça e por maior igualdade entre os seres humanos.
Trago-vos hoje "So much things to say", do álbum "Exodus", considerado um dos melhores álbuns do século XX.
"But I'll never forget no way: they crucified Je-sus Christ
I'll never forget no way: they stole Marcus Garvey for rights.
I'll never forget no way: they turned their back on Paul Bogle.
So don't you forget (no way) your youth,
who you are and where you stand in the struggle."
Nascido há 62 e desaparecido há 26 anos, as suas palavras continuam a aplicar-se no quotidiano actual, o que leva alguns a chamar-lhe intemporal.
Outros chamam-lhe profeta, por espalhar aquela que era a sua fé, a fé rastafari, marcada pelo desejo de paz, justiça, liberdade e igualdade entre os seres humanos. Mas foquemo-nos, somente, na sua música, que acaba, no entanto, por ser um reflexo dessa mesma fé.
Não posso negar a inspiração que a música de Bob Marley trouxe à minha vida, a ajuda que me trouxe em alguns momentos menos bons, e a alegria que sinto quando ouço a sua voz cantando versos de positivismo. De facto Bob Marley foi, e sempre será, um ídolo de vida, um exemplo de conduta, uma inspiração, no fundo uma motivação para seguir em frente e continuar com a luta por justiça e por maior igualdade entre os seres humanos.
Trago-vos hoje "So much things to say", do álbum "Exodus", considerado um dos melhores álbuns do século XX.
"But I'll never forget no way: they crucified Je-sus Christ
I'll never forget no way: they stole Marcus Garvey for rights.
I'll never forget no way: they turned their back on Paul Bogle.
So don't you forget (no way) your youth,
who you are and where you stand in the struggle."
domingo, 11 de março de 2007
Zeca
Fazendo uma viragem brusca no estilo e no espaço mas não no tempo, chegamos ao Portugal dos anos 70, época de política complicada, mas também época de revolução e das importantes cantigas de intervenção.
Desta época surgem nomes como Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire ou Fausto, mas sobressai um nome que é sinónimo de Revolução, um nome que é sinónimo de Liberdade, o nome de Zeca Afonso.
Hoje trago-vos "A Morte Saiu À Rua", verdadeira canção de intervenção, dedicada ao pintor José Dias Coelho (assassinado pela Pide em 1961, na Rua Lusíadas, em plena cidade de Lisboa) em versão de Vitorino e Janita Salomé, no seu disco de tributo a José Afonso, "Utopia".
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação."
Desta época surgem nomes como Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire ou Fausto, mas sobressai um nome que é sinónimo de Revolução, um nome que é sinónimo de Liberdade, o nome de Zeca Afonso.
Hoje trago-vos "A Morte Saiu À Rua", verdadeira canção de intervenção, dedicada ao pintor José Dias Coelho (assassinado pela Pide em 1961, na Rua Lusíadas, em plena cidade de Lisboa) em versão de Vitorino e Janita Salomé, no seu disco de tributo a José Afonso, "Utopia".
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação."
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sexta-feira, 9 de março de 2007
The Doors
Pois é amigos, fazer este post revelou-se complicado.
Ao escolher para primeiro post uma musica tão boa, a escolha da musica para este post ficou dificil.
Mas parece-me que a solução arranjada foi bastante boa, para não dizer que não foi má...
Continuando na mesma linha do rock do final dos anos 60, trago-vos desta vez os míticos The Doors, de Jim Morrison, com a também mítica, para alguns, "Love Me Two Times".
"Love me two times, baby
Love me twice today
Love me two times, girl
I'm goin' away"
Ao escolher para primeiro post uma musica tão boa, a escolha da musica para este post ficou dificil.
Mas parece-me que a solução arranjada foi bastante boa, para não dizer que não foi má...
Continuando na mesma linha do rock do final dos anos 60, trago-vos desta vez os míticos The Doors, de Jim Morrison, com a também mítica, para alguns, "Love Me Two Times".
"Love me two times, baby
Love me twice today
Love me two times, girl
I'm goin' away"
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quarta-feira, 7 de março de 2007
Musica para o Povo
Bem pessoal, este blog irá servir para dar a conhecer a alguns, ou dar a recordar a outros, musicas e canções.
Desde o Soul ao Funk e do Reggae ao Rock, entre outros, irei tentar pôr aqui de tudo.
Porquê??
Porque não tenho nada para fazer e achei que talvez tivesse alguma piada!
Porque pode ser que alguém ouça e goste!
No fundo, tentar fazer as pessoas felizes, esse que é o maior poder que a musica tem!
Para começar deixo-vos com a rouca, mas bela, voz de Janis Joplin acompanhada pelo som da guitarra do mítico Jimi Hendrix (que irá passar, certamente, de novo, por estas bandas) na sua versão de Summertime.
Desde o Soul ao Funk e do Reggae ao Rock, entre outros, irei tentar pôr aqui de tudo.
Porquê??
Porque não tenho nada para fazer e achei que talvez tivesse alguma piada!
Porque pode ser que alguém ouça e goste!
No fundo, tentar fazer as pessoas felizes, esse que é o maior poder que a musica tem!
Para começar deixo-vos com a rouca, mas bela, voz de Janis Joplin acompanhada pelo som da guitarra do mítico Jimi Hendrix (que irá passar, certamente, de novo, por estas bandas) na sua versão de Summertime.
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